“De todas as palavras lamentáveis, seja da língua ou de pena, as piores são estas: Poderia ter acontecido.”
(John Greenleaf Whittier)
Sempre chega o dia que nos deparamos com essas palavras.
Todos já experimentamos remorso e sabemos como ele nos faz sofrer – principalmente quando nosso erro afeta profundamente a vida de alguém. Um adolescente destrói seu cérebro com drogas; um alcoólatra abandona a esposa e os filhos; um cristão desperdiça sua vida por ser ambicioso demais, sem contar um jovem que por (amor) o transforma em ódio e destrói sua vida e a vida de outrem. Essas situações, e dezenas de outras semelhantes, nos trazem remorso e muito sofrimento.
Independentemente de termos recebido proteção e carinho ou termos crescido em um ambiente muito permissivo, todos temos algo de que nos arrependemos e que vem acompanhado de um sentimento de culpa “ Se ao menos não tivesse conhecido aquele homem....Se tivesse escolhido outros amigos...Se tivesse escolhido outra companheira.....Se...”
Antes de podermos ser libertos, temos de encarar nosso passado. O pecado que nos atormenta hoje lançou raízes em nossa vida ontem. Não podemos vencer hábitos pecaminosos enquanto não tivermos um novo começo.
Satanás é perito em usar nosso passado para arruinar nosso futuro. Sua principal arma é o uso ilegítimo do sentimento de culpa. O pecado se desenvolve mais facilmente no solo do desencorajamento. Um erro estimula outro. Ficamos presos em um circulo vicioso, até nos darmos conta de que o passado não precisa influenciar o futuro. Deus nos promete um novo começo.
Neste dias, jornais e televisão, mostram momento de muita tensão e medo, no caso me chocou o país. O Caso da menina Eloa, mas acompanhando as noticias, verifica os inúmeros erros ou como dizer os caminhos tomados pelos personagem da historia, desde o pai de Eloa, que está sendo acusado de assassinato, no seu estado de origem, sua fuga para Santo André seu disfarce, sua filha começando um relacionamento precoce e ciúmes doente do rapaz, são atitudes que vão de transformando e quando nos damos conta, explode e vem tudo átona. Como Jesus nos explica: ”Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem [oculto], que não haja de ser sabido.” (Lucas 12:2).
E assim acontece com muitos que ficam presos a algum pecado. Hábitos pecaminosos geram um efeito dominó: se cometemos um erro uma vez, iremos repeti-los sempre que tivermos vontade. É por isso que alguns cristãos questionam se Deus pode transformá-los de verdade. Olhando para seu passado, não acreditam que possam vir a viver de forma diferente no futuro.
Satanás adora esse tipo de lógica.
Ele deseja que pensemos ter ido longe demais, e que, como não podemos voltar no tempo, é preferível desistir.
James Stalkes, pastor escocês, escreveu: “ O grande Tentador da humanidade usa duas mentiras para nos atormentar para nos atormentar. Ele as lanças sobre nós em dois estágios.
Antes de pecarmos, nos diz que um errinho só não faz mal; é algo trivial do qual pode nos desvencilhar facilmente. Depois que pecamos, ele diz que não há mais esperança, que já estamos dominados pelo pecado e não adianta nem sequer tentar mudar. ”
Stalker continuar sua explicação dizendo que essas duas idéias são falsas. Um pecadinho faz mal, sim. Até mesmo um único deslize pode nos levar a perder algo impossível de recuperar. Se um lindo vaso se quebra, podemos remendá-lo. Contudo ele nunca mais será o mesmo. Da mesma maneira, um pecado gera outros. É andar em uma sala carregada de cera. Enquanto tentamos nos colocar de pé, caímos novamente.
No entanto, se pecarmos, não deve aceitar a segunda mentira de Satanás, ou seja, a de que é inútil tentar recomeçar. Nosso adversário quer que acreditemos que, por ser impossível voltar no tempo, não há maneira de romper com o passado.
Todos desejam saber se é possível começar de novo. Bom, de certa maneira não, já que não há como reviver o passado. É impossível recuperar a virgindade ou a saúde arruinada pelo cigarro, pelas drogas ou pela glutonaria. Temos de aceitar as conseqüências. Alguns lares destruídos talvez nunca venham a ser restaurados. Contudo, em um sentido mais profundo, nos é possível recomeçar. Deus nos oferece dois bens preciosos: perdão gnuino, o cancelamento de todos os nossos pecados – de ontem, de hoje e de amanhã – e a certeza de que nosso passado não precisa controlar nosso futuro. È possível romper com o ciclo do pecado. Podemos recomeçar.
Vejamos a promessa divina a uma nação tomada por violência, engano e corrupção sexual. “Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” (Isaias 1.18)
Nós podemos ter um novo começo.
Nossos pecados se tornarão brancos como a neve.
Este texto foi baseado no texto do livro Vencendo a luta interior, publicado pela Editora Betânia.
Sabe o mundo tem os seus problema, tem suas crises, mas Deus está ao seu lado, Ele nos guia e protege, basta termo Fé.
