Quantas vezes nos fazemos de conselheiros, expressamos palavras amigas, queremos auxiliar alguém, dar novas sugestões; confabular ou simplesmente jogar conversa fora. O que parece algo comum pode se transformar em uma situação desastrosa, caso não se tenha sabedoria e bom senso na hora das conversas. As palavras, alguém exemplificou muito bem, são iguais a soltar penas ao vento. Voam soltas e leves, parecendo um alegre balé, até percebermos que não há como pegá-las novamente, pois voaram para longe, se isolando em algum canto sem acesso, talvez uma e outra se consiga -pegar, jamais todas. O que falamos, o modo como falamos pode ser igual às penas ao vento, palavras ditas se alojam na mente de quem as ouve e o efeito delas pode ser de apoio, com efeito positivo ou pode ser devastador. Uma grande maioria já foi vitima de uma verdadeira torrente de palavras que não pediu para ouvir, e depois do bombardeiro verbal, as famigeradas fofocas e falações desenfreadas, saiu atordoado sobre tudo o que ouvira. A dica que encontramos na Bíblia é essa:...que controla a língua é sensato. Ou seja, é necessário pensar antes de abrir a boca, tanto nos momentos calmos como em ânimos alterados, exaltados. Deste modo não se cria uma situação constrangedora, não atolamos a alma do outro com palavras descontroladas e o melhor de tudo, agradamos a Deus que no deixou outra dica. "SEja aberto para ouvir e tardio em falar."
JJVF - JMM
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